Bichos alternativos: domesticando uma cobra

Experiências alternativas podem fazer bem à vida de qualquer um. E isso inclui alguns animais de estimação fora do comum, como os répteis, por exemplo. Diferentes e excêntricos, eles se tornam cada vez mais populares entre os adoradores de pets pouco convencionais.

A cobra é o bicho mais procurado. Apesar de transpassar uma imagem muitas vezes ameaçadora, o animal vem sendo domesticado há tempos e atualmente pode ser adquirido facilmente em pet shops e lugares especializados.

 Foto: Compfight

Assim como qualquer outro bicho, no entanto, a cobra enquanto animal de estimação exige cuidados, mas é ao mesmo tempo bastante independente. Isto é de sua natureza e desde que seu ovo é chocado ela é “abandonada” e aprende a manter-se e viver sozinha.

Seu crescimento é relativamente rápido e em cativeiro exige as condições adequadas para um bom desenvolvimento. Por exemplo, um terrário com temperatura, umidade e dimensão controladas, assim como uma alimentação balanceada, incluindo insetos, aves, ovos, ratos e lagartixas.

Geralmente, as cobras preferem suas refeições ainda vivas e estas devem ser proporcionais ao seu tamanho, pois elas se alimentam da mesma forma que um animal adulto, engolindo a presa por inteiro. O intervalo entre uma refeição e outra varia de acordo com a espécie do réptil, havendo inclusive cobras que comam apenas uma vez por mês.

Foto: Compfight

Uma das únicas “complicações” na aquisição de uma cobra como animal de estimação é provavelmente a autorização do Ibama. Frisando que é estritamente proibido retirar o réptil de seu habitat natural e levá-lo para casa, isso é crime e pode ocasionar em multa e/ou prisão.

Outro “porém” na criação de cobras é a dificuldade de encontrar veterinários especializados no animal e locais que disponibilizem todos os itens necessários à sua sobrevivência. Mesmo assim, com uma boa preparação e um conhecimento relevante sobre o bicho, sua criação é tranquila e agradável.