Gato de Bengala, o mini leopardo doméstico

A raça felina Bengali surgiu do cruzamento entre um gato macho doméstico e uma fêmea de leopardo asiático. Esta união foi possível graças ao programa americano desenvolvido no ano de 1963, pela geneticista Jean Sugden. Foi então que apareceu o felino com aparência selvagem e temperamento dócil, que se tornou um dos preferidos como animal doméstico nos Estados Unidos, desbancando raças bastante famosas no país, como o Maine Coon e o American Short Hair.

A ideia de Jean Sugden era justamente transferir as principais marcas do felino selvagem para o gato doméstico. Como obteve sucesso, a experiência transformou o Gato de Bengala no único animal de estimação híbrido. O seu nome faz referência ao nome científico do leopardo asiático, que é Felis Prionailurus Bengalensis.

A popularidade da raça teve início em 1985, quando Jean Mill exibiu seu Gato de Bengala em exposições da TICA (The Internacional Cat Association) na categoria “New Breed and Color”. A partir de então, a América do Norte adotou a raça como sua preferida. Demorou um pouco para o Bengali ser reconhecido pela TICA, o que ocorreu em 1992, logo após sendo reconhecido também pela CFA (Cat Fanciers Association), em 1997.

O felino dessa raça pode ser de médio ou grande porte e pesa de 4 a 6 quilos, com corpo musculoso, quadris mais altos que os ombros, cabeça cuneiforme com contornos arredondados e nariz largo. Comum no Bengali também são as orelhas curtas, largas na base e com pontas arredondadas, assim como os olhos azuis esverdeados.

Seu temperamento, como já dito, é dócil e extremamente divertido. O Bengali se relaciona facilmente com crianças e adultos e embora seja um gato independente, ele adora brincadeiras e é muito inteligente. Esses bichinhos geralmente são bastante sociáveis com outros animais, sem contar que são ótimos caçadores e, diferente da maioria dos gatos, aprecia atividades na água.

Cuidar de um Gato de Bengala não requer maiores preocupações. Basta alimentá-lo e ter cautela com sua higiene. No mais, esses gatinhos (ou gatões) sabem se virar muito bem por conta própria, mesmo que gostem bastante da companhia de humanos.